A obra Capitães da Areia foi escrita por Jorge Amado durante a primeira fase de sua carreira de onde podemos observar com nitidez a preocupação do autor com o contexto social baiano da época (época da ditadura militar), com um foco peculiar nos meninos de rua de Salvador. Em referência a esse período, o autor descreve as autoridades no geral e inclusive o clero como personagens opressores, com exceção ao Padre José Pedro que é um dos poucos que tenta ajudar os Capitães de Areia. Jorge Amado desenvolve sua trama, descrevendo o grupo Capitães da Areia como heróis atingindo o patamar de heróis como Robin Hood. A obra no geral tem predominância quanto às preocupações sociais, porém também vemos nitidamente como os problemas existenciais de cada um dos garotos do bando os fazem personagens únicos e corajosos, apesar de viverem em um contexto social de opressão.
A narrativa se desenrola no Trapiche (hoje Solar do Unhão e o Museu de Arte Moderna); no Terreiro de Jesus (na época era lugar de destaque comercial de Salvador); onde os meninos circulavam na esperança de conseguirem dinheiro e comida devido ao trânsito de pessoas que trabalhavam lá e passavam por lá; no Corredor da Vitória área nobre de Salvador, local visado pelo grupo porque lá habitavam as pessoas da alta sociedade baiana.
A narrativa se desenrola no Trapiche (hoje Solar do Unhão e o Museu de Arte Moderna); no Terreiro de Jesus (na época era lugar de destaque comercial de Salvador); onde os meninos circulavam na esperança de conseguirem dinheiro e comida devido ao trânsito de pessoas que trabalhavam lá e passavam por lá; no Corredor da Vitória área nobre de Salvador, local visado pelo grupo porque lá habitavam as pessoas da alta sociedade baiana.
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